quinta-feira, 23 de novembro de 2017

A MINHA CARA REFLETE A MINHA ALMA

De nada sei sobre o Paraíso,
Tampouco quero saber do Inferno.
O que eu quero é simples:
Não ser mais um enfermo.

Sofrer, já basta meia vida.
Felicidade não quero direto na veia.
Quero um meio termo.

Desejo o sossego careca dos monges,
Que tomam sol, despreocupados, na laje
E caminham sem olhar pra celulares.

Anseio por uma vida assim,
Sem nada de valor nos bolsos,
Só com o gosto de viver no rosto.

2 comentários:

  1. Tão leve, que quase consigo flutuar ao ler isso.

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    1. Eh, às vezes a minha poesia sai assim... Obrigado pelo delicado comentário, amiga Helen. Abraço!!

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