sexta-feira, 24 de novembro de 2017

DEPOIS DA TORMENTA

Por mares nunca antes navegados, a diminuta embarcação vagueia sobre ondas virgens. Sua tripulação é restrita a uma pessoa apenas. Essa, neste momento, dorme o sono dos justos. É noite e, em alto mar, a noite é mais noite do que em qualquer lugar. A brisa marinha se faz presente e refrigera o corpo que nem sopro de mãe em leite quente. O barco segue no balanço do destino e a pessoa que lá repousa segue sonhando, e sorrindo.

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